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Mostrando postagens de julho 12, 2008

Registro, realidade pura

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Quatro anos e meio depois, uma formatura linda, um sucesso absoluto de TCC, diploma na mão e o que me faltava? O famoso Registro Profissional. É meu caro amigo, ele agora é realidade e tudo aconteceu no primeiro dia, mês seis do ano seis. Agora com todo o entusiasmo possível de minha pessoa, uma pergunta me foi feita sobre sua utilização do meu tão esperado registro. Como adorei a pergunta e a resposta foi a seguinte: “Agora sim, respondi eu, poderei correr atrás de novos horizontes, pois possuo meu registro, que é tão necessário para minha profissão”. A retirada desse registro foi uma novela a parte na minha vida, pois de posse de um atestado de conclusão me dirigi até o Ministério do Trabalho em novembro passado. Dei entrada na papelada, protocolo na mão, um mês depois estava de volta, mas fui informada que não poderia ter meu tão sonhado número. A explicação foi que uma liminar não permitiria quem não tivesse o diploma ter o registro. Sai tão frustrada de lá, mas sabendo que bastava

Internetês ou Português? Escolha a sua língua

Cuidado que você pode estar sendo vigiado Adoro a Internet! Essa é uma afirmação que não tenho vergonha nenhuma de confessar. Sempre gostei dessa ferramenta chamada computador e com o surgimento da Internet passei a gostar mais ainda. Há um ano sou de fato uma profissional de comunicação e durante três anos da minha vida profissional estive envolvida diretamente com a Internet e constatei que neste ambiente o imediato conta pontos. E que se você não for rápido perde para outros veículos de comunicação. Na minha modesta opinião, todo esse imediatismo acaba por ter um preço, pois quem sai ferido nessa questão é a língua portuguesa, uma vez que as pessoas esquecem de usá-la de forma correta. Blogs, Orkut, Messenger, entre outras tantas outras ferramentas que a Internet trouxe para nosso dia-a-dia, o português acaba sendo usado de maneira sucinta ou erroneamente pela rapidez que a mesma pede. A íngua portuguesa cada vez mais está sendo deixada de lado nesse ambiente, pois parece que as pes

Uma vida repleta de etapas

Nossas vidas são repletas de etapas e ao conseguir vencê-las, um sentimento de realização invade nossa alma. E foi assim que me senti em 2005, ao concluir a etapa mais importante da minha vida, a faculdade. Ao entrar na Facha pela primeira vez (março de 2001) chovia muito e lembro-me de pensar que aquelas águas dividiriam minha vida e que ali teria as ferramentas para construir meu futuro. Ansiosa, parei timidamente na porta da sala esperando que algo acontecesse, como que por mágica. Foi ali naquela espera que conheci a pessoa que se tornaria minha grande amiga dali para frente, Aline Castro. Paradas na porta da sala, onde iniciaríamos a jornada de quatro anos, começamos a travar uma conversa sobre nossas expectativas para o futuro acadêmico que nos esperava. Quatro anos e meio depois, o curso termina e a cabeça é totalmente outra. Durante toda a minha vida acadêmica tive a oportunidade de aprender muitas coisas e saber que enfrentaria dificuldades. E aquelas por quais passei serviram

Respeito é bom e elas merecem

Vagão exclusivo das mulheres agora com homens É lei! As mulheres têm seu próprio vagão nos trens do Metrô e da Supervia. Elas têm mesmo? Sério? Pois não parece? Todos os dias nos horários indicados nos vagões exclusivos vários homens viajam tranquilamente no meio de milhares mulheres indignadas. A cena se repete sempre: mulheres reclamando de um lado e homens totalmente inseridos no refrão da música da cantora Luka “Tô nem aí”. É interessante é ver que esses homens, por muitas vezes distraídos dizem não saber que aquele local era apenas para as mulheres ou até mesmo entram distraídos. Quando o projeto de lei do deputado Jorge Picciani foi aprovado pela Alerj (Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro), tinha como objetivo coibir a ação de alguns homens que aproveitam a superlotação dos vagões para abusar das mulheres. No caso do Metrô, os seguranças no começo até alertavam e proibiam a permanência de homens nos vagões, porém essa medida foi a cada dia sendo deixada de lado. Hoje eles (o